Às vezes somos demasiado brandos. Outras, demasiado excessivos. Parece óbvio, é o óbvio. O meio-termo parece sempre o melhor, o mais equilibrado. Nem sempre é possível, principalmente quando estamos sujeitos a lidar com pessoas que não nos transmitem quase nada. De uma forma ou de outra, brando ou excessivo, não consigo tolerar subserviência. De uma forma ou de outra, brando ou excessivo, não consigo tolerar os que apelam a tudo para conseguir o quase nada. Explico-me, por mais que me esforce não entendo os inenarráveis esforços vãos para alcançar o que não é atingível, ou por atingir tão pequenas coisas. Falo dos bajuladores, dos que lisonjeiam em permanência para alcançar o que pretendem. Não me choca a bajulação inicial. O choque é assistir a uma atitude reiterada e permanente dos que a fazem e que não entendem, ou até entendem mas continuam por aquele caminho para alcançar um determinado resultado. São tantas as curvas, as contra curvas, os acidentes de percurso, que a viagem não terá fim (ou se o tiver não poderá ser um fim feliz, com a chegada ao destino certo). Eu não as quero perto de mim. Amanhã faço anos. E, junto de mim, as pessoas de quem eu gosto e que gostam de mim.
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