O sentimento, o estado permanece. Não sei. Dura há tempo demais. Não é uso, passa, tudo passa e passa depressa. Não é o que sucede. Mantêm-se. O choro parece ser o mais legítimo. Neste tempo, ocorre com maior violência a saudade. A saudade dos que partiram, a saudade sua, o aconchego da mãe, a saudade dos que não estão por perto. Neste tempo ocorre, também, o prazer, o contentamento, a alegria da companhia daqueles que estão por perto. E são tão intensos os momentos solitários. São tão caros os instantes. Há que reflectir sempre no que merece a pena. E o que se ganha com esta cogitação são sucessivos orgasmos; sucessivos pensamentos arrebatados para atingir a harmonia. O excesso permite tanta coisa. A indulgência permite tão pouco.
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