Pelas mais diversas circunstâncias vamos perdendo gente, ou gentes, ao longo da nossa vida. Há gente de família que não perdemos mas que estão lá longe, lá longe, lá bem longe. Passados tantos anos só existem as memórias passadas e as mais recentes já não nos dizem, lhes dizem, respeito, pena, tanto a partilhar com essas gentes, com a minha brava gente. Há a saudade. Vou lá passar, um dia destes. Há amigos a quem se vai perdendo o rasto mas que estão sempre em memória, tantos momentos passados, tantas vivências, a nossa existência de hoje não seria a mesma se não tivessem passado pela nossa vida. Mas estão longe, lá longe, lá bem longe, nem sabemos onde, não há vidas comuns agora. Há a saudade. Vou procurá-los, um dia destes. E há outros, sim, os que não estão mas que estão sempre, os que precisam de nós e vamos, os que precisamos deles e estão. Aqui há uma saudade mas suave, ténue, sabemos onde estão, sabem onde estamos. Vou já chamá-los, agora.
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