"Morrer Como um Homem", de João Pedro Rodrigues, foi considerado um dos 10 melhores filmes do ano pela revista francesa Cahiers du Cinèma (em 7º lugar). “Morrer como um Homem" é um filme perturbador, que vai do sublime ao mediano em menos de nada, uma tragédia portuguesa, o nosso triste fado, o melodrama do desgraçadinho, coitadinho e pobrezinho - ainda por cima travesti e homossexual, uma tragédia existencialista do amor abnegado e transcendente. Contudo, João Pedro Rodrigues faz filmes que não se parecem com nenhuns outros filmes e este é um filme que atinge alvos: amor e morte, sexo transgressivo e violência, fé e a religião, o desalento total dos personagens - ou não fossem esses mesmos portugueses. Diz o realizador que é uma tragédia, uma tragédia clássica, um personagem que não consegue fugir ao seu próprio destino. Podia ser, não fosse o filme demorar-se tanto em pormenores e em tantas cantorias. Cada filme seguinte de João Pedro Rodrigues é um melhor filme e fica-se assim sempre à espera do próximo.
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