"Há muito, muito tempo, era eu uma criança", os Trovante faziam parte da minha vida. Da nossa vida, da vida dos meus mais estimados amigos. Uma noite, guardo ainda fotografias, passamos essa noite quase perfeita num bar do Porto (Marechal) com o Luís Represas e o Manuel Faria. O quase era porque estava lá a Rita Guerra e ainda porque hoje já não consigo ouvir o Luís Represas. Velhos tempos, tempos posteriores aos mais antigos, tempos em que os Trovante já se aproximavam do fim. Antes, nos tempos em que era eu ainda uma criança, assisti a todos os seus concertos no Porto. Eu, e os meus mais estimados amigos que ainda o são. Uma delas, ali em baixo, a dos Maus Hábitos. Os concertos acabavam sempre, ou quase sempre, com a música e o poema Fim, ali em baixo também. E eu, eu não quero ir de burro! O Mário de Sá Carneiro, um dos meus maiores poetas, não estava certo. O fim para mim é sempre o começo de grandes coisas. Espero. Sempre. No dia 12 de Maio isto faz um ano. O fim nunca é o que parece. É sempre melhor. Espero. Sempre.
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