Em primeiro lugar foi o impacto. Depois o riso. Depois a curiosidade em saber da opinião alheia sobre a telenovela MP/MMG. A música de Jorge Palma, Deixa-me Rir, é a mais apropriada, se quisermos associar música ao evento. E o que este país gosta deste género de proscénios! O país está desejoso de discórdias, de escândalos, de despeitos, de indecência, de cabrões expiatórios, o país queria que Manuela Moura Guedes fosse insultada publicamente e Marinho Pinto fez a vontade à nação. E o povo aplaude, claro, poucos seriam capazes, poucos, também, desceriam àquele estado (por mais não fosse, pelo tão adulado politicamente correcto). Não posso deixar de aplaudir a coragem (pública) mas tenho de repudiar, veementemente, a forma arruaceira como tudo se passou. Marinho Pinto disse tudo com razão. Manuela Moura Guedes é (quase) tudo o que ele disse. Ao dizê-lo, ao ter coragem de o ter feito, ou só porque ela o provocou até ao tutano (como faz com quase todos), o povo aplaudiu-o e os seus adversários também. Afinal, também aqueles gostaram que a sua fama de arruaceiro fosse bem visível aos olhos do povinho. É tudo muitíssimo triste. Este país anda de candeias às avessas. Por mim, a Manuela Moura Guedes pode continuar com as suas plásticas e com a sua arrogância (só demonstra que é fraca e burra) e que Marinho Pinto continue a ser quem dirige a minha classe (até lhe acho alguma piada e de burro tem muito pouco). Não há aplausos para ninguém, nem apupos, apenas a música de Jorge Palma entoa na minha cabeça.
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2 comentários:
O Marinho é um grande homem, pena é que não tenha o tacto certo para fazer as coisas... Hão-de acabar por o queimar...
Por mim, hei-de continuar a passar-lhe procuração, se é que serve de algo... :)
Idem aspas !
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