Inteligência emocional é um conjunto específico de aptidões utilizadas no processamento e conhecimento das informações relacionadas à emoção. Na história da psicologia moderna o termo “inteligência emocional” expressa um estágio na evolução do pensamento humano: a capacidade de sentir, entender, controlar e modificar o estado emocional próprio ou de outra pessoa de forma organizada.
Inteligência social é uma habilidade de perceber estados internos, motivações e comportamentos de si próprio e dos outros e de agir de acordo com essa percepção.
Ora, na maioria das vezes, no nosso dia-a-dia, encontramos pessoas destituídas dessas formas de inteligência, no sentido básico em que são definidas na psicologia moderna, neste contexto também pouco interessa, já só digo no sentido básico do bom-senso. Quando num almoço de rotina encontramos um desconhecido, que se senta na nossa mesa, altera a base da conversa, só fala nele (repito, uma pessoa desconhecida embora conhecida da outra pessoa que almoçava na mesa) e no fim nos deseja “Boa Sorte”, apetece perguntar e responder:
1. Boa sorte para … ?
2. Alguém pediu a sua opinião … ?
3. Não lhe ocorreu mais nada para dizer?
4. Porque não dizer apenas “até à próxima, gosto”!
5. Olhe, boa sorte para o raio que o parta que eu já estou mesmo de saída pois não estou para aturar cromos. E "continuação" e "tudo de bom" para si também.
O pior, e se vazássemos todas estas respostas, também nós estaríamos destituídos daquelas formas de inteligência, ainda com a agravante de que seríamos apelidados de arrogantes, malcriados e filhos da puta. Afinal, tão difícil encontrar pessoas curiosas. Bom, estas coisas acontecem a todos mas eu não me apetece muito aturar histriões na minha única hora de descanso do dia. Serei anti-social?
(Nota: os termos "continuação" e "tudo de bom" são dedicados a uma amiga do peito. Estou contigo!)
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