24/11/08

observação (in) directa

Estar numa festa onde estão (por acaso) oito ou nove professores, nos tempos que correm, pode já ser considerado uma reunião secreta ou coisa pior. Agora, perceber, pelas conversas que se vão ouvindo, que os professores dos nossos filhos não percebem um caralho de educação é o caos; ou, então, que não saibam distinguir entre faltas seguidas ou interpoladas e a sua diferente valoração jurídica é de rir às gargalhadas; ainda, entre um sem número de outros impropérios, que tenham como principais autores de referência, professores da disciplina de Português, licenciados em literatura, ou línguas, em germânicas, românicas, sei lá, Paulo Coelho, Nicholas Sparks ou o Konsalik é de bradar aos infernos e dizer: eu tenho de controlar a educação do meu filho na tarefa que incumbiria ao professor, socorro! Foda-se, esta coisa está mesmo mal. Torre de Babel. Excepção à regra. Ou regra à excepção? Estarei mesmo eu de que lado do muro? Ah, já caiu, é verdade.

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