10/11/08

Ciranda de Pedra

Por falar na infância, na adolescência, nas angústias porque todos passamos, nas forças adquiridas após experiências aparentemente traumáticas (ou mesmo traumáticas) , eis um excelente livro para perceber algumas dessas angústias, alguns desses medos e, sobretudo, perceber (melhor) que o mundo é muito mais do que a simples aparência externa. Há muito mais dentro de nós do que aquilo que podemos supor. Os outros são tão diferentes daquilo que só nos deixam ver. E é com todas as vivências do passado, por mais dolorosos, por mais difíceis, por mais traumáticas, que podemos crescer com mais força. Devemos olhar para nós, para os outros com mais atenção. Nunca devemos cair de costas, olhar a via sempre de frente.

"...um dia, um besouro caiu de costas. E besouro que cai de costas não se levanta nunca mais".

Ciranda de Pedra, 1954
(Prémio Camões 2005)

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