29/12/09

Era da Graça

Porque é que as pessoas mentem?
Porque é que as pessoas fogem?
Porque é que as pessoas têm medo?
Porque é que as pessoas são tão subservientes?
Porque é que nada é o que parece e tudo parece tão evidente?
Porque é que não há estima?
Porque é que eu não paro de fazer perguntas? Que dúvidas posso ter se já tenho as suspeitas das atitudes?
Porque é que vou aprendendo coisas e continuo a saber que pouco sei?
Porquê?
Este ano de 2009 foi um ano especial, de mudanças, a vários níveis, na minha existência e na existência dos que me rodeiam. Perdi. Ganhei mais. As perdas, quando acontecem, é porque não nos estavam destinadas. Deixam de ser perdas, passam a ser aprendizagens. Os ganhos, quando nos tomam, são estímulos. E esses, os estímulos, são sempre estágios da nossa evolução.
Este ano de 2009 não foi um ano mau, nenhum ano é mau para quem gosta de desafios, de despiques. Este ano foi um ano bom. E se as perdas existiram os ganhos foram maiores. Este ano de 2009 foi um ano de desafios, de estímulos, de aventuras, novidades, de grandes emoções. Aliás, as emoções acompanham a minha existência, a de todos, e são elas que nos movem, que nos orientam para sermos bons.

Eu não minto. Omito, não sou perfeito.
Eu não fujo. Esquivo-me, não sou pateta.
Eu não tenho medo. O meu medo é o medo de ter medo.
Eu não sou subserviente. A honra e o respeito não mo permitem.
Eu estimo. Não deixo é que me abocanhem.
Eu nunca deixarei de questionar, seja o que for.
Eu só sei pouca coisa porque há tanta coisa a saber que quanto mais sei mais percebo que tenho de conhecer mais.
Percebi, ao longo dos anos, que só perdi uma pessoa. E mesmo Essa, e porque Anno Domini, não perdi. Anno Domini Nostri Jesu Christi.
Amen.

1 comentário:

Tiago Ramos disse...

Quanto muito aprende-se. Que 2010 seja tão bom ou ainda melhor. E aprender, sempre.